A ideia de que o conhecimento científico, de todos os tipos, deve ser compartilhado abertamente tão cedo quanto praticável no processo de descoberta. —Michael Nielsen
Ni! Tive a grande felicidade de, por um pontilhado mas não tão breve período, compartilhar momentos e da sabedoria da Luca, no Liinc (IBICT / UFRJ) e nos botequins … .~´
A 41a sessão da Conferência Geral da UNESCO, reunida em novembro de 2021, deliberou pela adoção do documento de Recomendações para Ciência Aberta construído através um processo de consultas ao longo dos últimos anos para estabelecer um padrão internacional sobre a questão.
O documento avança uma visão abrangente e integrada da Ciência Aberta, estruturada em quatro quadros de ação:
Conhecimento científico aberto,
Infraestruturas de ciência aberta,
Engagamento aberto de atores sociais
e Diálogo aberto com outros sistemas de conhecimento.
É o título do artigo de Lidiane Cristina da Silva e Alexandro Cardoso Carvalho publicado esta semana no site do Sou Ciência – Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência – da Unifesp, sobre o recente “apagão do CNPq”.
A RBCC convida a ler e assinar uma carta aberta, resultado dos debates durante seu I Workshop, levantando oportunidades, desafios e reafirmando a importância de nos organizarmos pela ciência cidadã no Brasil.
Ni! No dia 9 de abril de 2021 celebrou-se o aniversário do falecimento do querido Jonathan Tennant. Um belíssimo vídeo com tributos, reflexões e reunindo palestras do Jon foi produzido com a colaboração da Open Science TV.
Como sustentar financeiramente as atividades de ciência cidadã no Brasil?
Quais as plataformas e tecnologias disponíveis e mais apropriadas? Qual a infraestrutura necessária?
Como engajar e reter cientistas cidadãos ao mesmo tempo levando em consideração questões éticas?
Essas são algumas das questões que serão debatidas no I Workshop da Rede Brasileira de Ciência Cidadã.
A ciência cidadã é uma abordagem de pesquisa científica que vem ganhando visibilidade no Brasil e o evento estabelecerá, a partir da conversa com especialistas nacionais e internacionais, algumas das bases para o funcionamento da Rede Brasileira de Ciência Cidadã, a qual será oficialmente lançada durante o evento.
Fisher, H. Son and Co; George Arnald; J. LePetit, Domínio público, Wikimedia Commons
Ni! Chamo atenção para um artigo de Olof Hallonsten que acaba de ser publicado na revista Social Science Information, onde apresenta de forma enriquecedora um debate profundo e necessário:
Although science has been a formidably successful force of social and technological development in the modern era, and a main reason for the wealth and well-being of current societies compared to previous times, a fundamental distrust characterizes its current status in society. According to prevalent discourse, science is insufficiently productive and in need of stricter governance and bureaucratic management, with performance evaluation by the means of quantitative metrics as a key tool to increase efficiency. The basis of this notion appears to be a belief that the key or only purpose of science is to drive economic growth, or sustainable development in combination with economic growth. In this article, these beliefs are analyzed and deconstructed with the help of a theoretical toolbox from the classic sociology of science and recent conceptualizations of economization, democratization, and commodification of scientific knowledge and the institution of science, connecting these beliefs to broader themes of market fundamentalism and to the metric fixation of current society. With the help of a historical-sociological analysis, this article shows that the current ubiquity of performance evaluation in science for the most part is pointless and counterproductive, and that this state of science policy is in dire need of reevaluation in order to secure science’s continued productivity and contribution to social and technological innovation.
No editorial da mesma edição, os editores da revista fazem uma chamada para reações curtas (até 2.000 palavras) ao artigo de Olof.